







Sem um grande construtor para lhe fazer frente a Audi chega (de novo) como a grande favorita às 24 Horas de Le Mans de 2006 tendo apenas como oposição a pequena escuderia francesa Pescarolo, do mítico piloto Henri Pescarolo [2], com os Pescarolo C60h Judd.












Ás 17 horas é dada a partida para a 74ª edição das 24 Horas de Le Mans. Rapidamente os Audi tomam a dianteira da corrida, com os “Pesca” logo a seguir, enquanto que o Dome da Racing for Holland de Jan Lammers(Hol)/Alex Yoong(Mal)/Stefan Johansson(Sue) e o Zytek da Zytek Engineering com os dinamarqueses John Nielsen, Casper Elgaard e Philip Andersen, passam pelo Courage nº13. Ao fim de hora e meia de prova a classificação pouco mexe para além do normal decorrente das idas às boxes para os reabastecimentos. Com quase 3 horas e meia de prova realizada, pelas 20:24, retorna o calvário da Audi. O R10 nº7, que liderava a prova desde o inicio, entra das boxes para mudar os injectores e perde 6 voltas, parecendo comprometendo seriamente a corrida.







Os problemas do Audi nº7 fazem-no cair para a 16ª posição, no entanto McNish, Capello e Kristensen não abandonam a luta e tentam chegar o mais rapidamente possível ás posições cimeiras, com sucessivas voltas mais rápidas, e duas horas depois já se encontram no 7º lugar. Entretanto é a vez da Pescarolo também sofrer problemas. Às 21:44, o “Pesca” nº16 abranda subitamente no “S” do Karting, e acaba mesmo por parar. Minassian, que o conduzia nesse turno, consegue voltar a pôr o “Pesca” em andamento até às boxes e é então detectado um problema eléctrico que é rapidamente resolvido, mas o Pescarolo não volta á pista a tempo de evitar perder o 3º lugar para o Dome da Racing for Holand, e cai para 4º.No entanto, passados 45 minutos, o mesmo problema volta a afectar o nº16 e este retorna ás boxes para uma paragem mais longa de 15 minutos.




A corrida ficou comprometida. Uma hora depois volta a entrar na box e o capot é retirado para uma vistoria rápida e tudo parece bem, sai de novo para a pista e dá duas voltas lentas retornando à box. Os mecânicos da Pescarolo levantam o capot do motor sem perceber muito bem o que se passa. 1:15 minutos depois e vários componentes eléctricos do motor substituídos e o “Pesca” nº16 volta à pista no 38º lugar. Definitivamente acabou a corrida para Collard/Comas/Minassian, o Audi nº7 já é 3º e é quase uma da manhã.




Henri Pescarolo está inconsolável, apesar do nº17 ainda ocupar a 2ª posição, e é com cara de poucos amigos que afasta os inúmeros fotógrafos que entretanto o cercam junto ao muro das boxes, mas o aperto ainda não acabou. À 1:25 mais um calafrio na box da Pescarolo, o “Pesca” nº17 despista-se em Mulsanne e destrói parte da carenagem, mas sem danos mais problemáticos retoma a pista e dirige-se rapidamente à box para substituir as partes danificadas. Com duas voltas de avanço sobre o Audi nº7, e com pouco tempo perdido na box, o nº17 volta à pista com o 2º lugar seguro.



A corrida começa a acalmar na luta Audi/Pescarolo e mesmo com ainda mais duas idas às boxes do Audi nº7, uma delas para substituir o fundo plano do R10 que faz o Audi voltar a perder o 3º lugar para o Dome, os lugares parecem praticamente decididos, até que o Dome, às 5:45, tem uma saída de pista na chicane Michelin que acaba com as aspirações da equipa holandesa em fazer um brilharete e o Audi nº7 volta de novo ao 3º lugar.




A corrida mantém-se calma na LMP1 até ao fim e a Audi vence as 24 Horas de Le Mans com o R10 nº8 de Biela/Pirro/Werner tendo o nº7 de Capello/Kristensen/McNish ficado com um sofrido 3º lugar. Henri Pescarolo, que rapidamente começou a lançar acusações à ACO por o regulamento (supostamente) favorecer os carros com motorização a Diesel, teve de se contentar com esta meia vitória que foi colocar a sua tripla de pilotos Hélary/Montagny/Loeb entre os dois Audi, ficando com o 2º lugar. E assim se fez história.




Apesar do resultado final ser novamente a Corvette vencedora em Le Mans, dessa vez ela foi a quarta colocada na geral e ainda foi uma prova muito disputada na GT1, entre as Corvettes e DBR9s de fábrica (e alguns privados, como o de Nelsinho Piquet), além do Saleen de Christian Fittipaldi, que chegou a andar em terceiro.
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A equipe de fábrica da Aston Martin, operada pela Prodrive de David Richards e em sua segunda participação em Le Mans, teve os carros mais rápidos durante a maior parte da prova, mas sua última esperança quebrou a menos de cinco horas do final. No começo da prova, Darren Turner já havia danificado a parte inferior de seu número 007 (que largou na pole) ao atacar algumas zebras, obrigando-o a parar e ceder a liderança para a Corvette # 64 de Gavin, Magnussen e Beretta, e tirando-o da briga na ponta.
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A equipe de fábrica da Aston Martin, operada pela Prodrive de David Richards e em sua segunda participação em Le Mans, teve os carros mais rápidos durante a maior parte da prova, mas sua última esperança quebrou a menos de cinco horas do final. No começo da prova, Darren Turner já havia danificado a parte inferior de seu número 007 (que largou na pole) ao atacar algumas zebras, obrigando-o a parar e ceder a liderança para a Corvette # 64 de Gavin, Magnussen e Beretta, e tirando-o da briga na ponta.










O DBR9 # 009 de Lamy, Sarrazin e Ortelli, agora em segundo, passou a perseguir a Corvette, finalmente passando-a com pouco mais de sete horas de prova, depois de uma bela batalha. Infelizmente para eles, as duas da manhã Ortelli foi para os boxes e teve que trocar a embreagem de seu carro, perdendo novamente a liderança para o Corvette #64 – mais lento, mas sem problemas: liderou até a vitória.






O Aston Martin # 007 ainda recuperou o bastante para chegar em segundo, e o terceiro lugar ficou com a Corvette de equipe privada francesa de Luc Alphand, Jerome Policano e Patrice Goueslard, que teve uma corrida impecável, sem absolutamente nenhum problema. Nelsinho Piquet foi quarto em sua estréia na prova, com o Aston Martin privado da Russian Age/Modena chegando a liderar a classe, e disse que gostou muito da experiencia. Eles foram seguidos pelo DBR9 de fábrica #009, que recuperou-se para chegar em quinto. Christian Fittipaldi enfrentou problemas com uma manga dianteira quebrada que custou à equipe cerca de cinquenta minutos no box, e eles perderam ainda mais alguns minutos com problemas de freio e outros com um parachoque traseiro quebrado logo no começo da prova, e sobreviveram para terminar em sexto, mais rápidos todo o tempo que carros como por exemplo o Corvette de Alphand que foi terceiro - mas tendo que lidar com muito mais problemas durante a prova. Mesmo assim, o brasileiro disse ter gostado demais da corrida, e pode voltar.








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